Brincar
é uma importante parte do desenvolvimento da criança. Brinquedos
oferecem diversão, entretenimento e contribuem para o aprendizado. Para
uma brincadeira segura, alguns itens devem ser observados como a marca
de conformidade do Inmetro – popularmente conhecida como selo do Inmetro
- e a faixa etária indicada na embalagem do brinquedo.
Como proteger a criança de um acidente com brinquedo
Supervisão
é um fator importante para manter as crianças protegidas de acidentes
com brinquedos. O envolvimento do responsável na brincadeira, ao invés
da observação à distância, permite um cuidado ainda maior. Além disso,
as crianças adoram quando os adultos participam de seus jogos. Brincar
com a criança é uma forma de aprender mais sobre ela e uma oportunidade
para ensinar importantes lições. Veja algumas dicas:
•
Quando selecionar os brinquedos, considere a idade, o interesse e o
nível de habilidade da criança. Siga as recomendações do fabricante e
procure brinquedos com selo do Inmetro;
•
Inspecione regularmente os brinquedos à procura de danos que podem
ocorrer durante a brincadeira ou enquanto a criança manuseia o
brinquedo. Observe também a presença de potenciais riscos como partes
pequenas que podem se soltar, pontas afiadas e arestas. Conserte o
brinquedo imediatamente ou mantenha-o fora do alcance da criança;
•
Considere utilizar um testador para determinar aquelas partes pequenas
de brinquedos que oferecem risco de engasgamento para crianças de até 4
anos. Crianças na chamada “fase oral” estão explorando o mundo e tendem a
fazê-lo colocando brinquedos e outros objetos na boca. Dica: utilize
uma embalagem plástica de filme fotográfico como referência, pois ela
possui o diâmetro aproximado da garganta da criança (3 cm) e poderá
alertar para o risco de forma bastante visual;
•
Evite utilizar balões de látex (bexigas). Se realmente precisar
utilizá-los, guarde-os fora do alcance das crianças e supervisione-as
durante toda a brincadeira. Não permita que crianças encham balões e
tenha muito cuidado com os pedaços de bexigas estouradas, pois podem ser
acidentalmente ingeridos pelas crianças e ocasionar sérias
consequências. Após o uso, esvazie as bexigas e descarte-as juntamente
com eventuais pedaços;
• Evite brinquedos que produzem sons altos, com pontas e bordas afiadas e que apresentem projéteis, como dardos e flechas;
• Brinquedos com correntes, tiras e cordas com mais de 15 cm devem ser evitados para reduzir o risco de estrangulamento;
•
Brinquedos elétricos podem causar queimaduras. Evite brinquedos com
elementos de aquecimento, como baterias e tomadas elétricas, para
crianças com menos de 8 anos;
•
Certifique-se de que os brinquedos serão usados em ambientes seguros.
Brinquedos conduzidos pela criança não devem ser usados próximo a
escada, rua, piscina, lago, etc.;
•
Ensine a criança a guardar os brinquedos após a brincadeira. Um local
seguro para armazená-los previne quedas e outros acidentes. Brinquedos
para crianças maiores podem ser perigosos para os menores e devem ser
guardados separadamente;
•
Presentes como bicicletas, patins, patinetes e skates são boas
oportunidades para ensinar às crianças sobre segurança na diversão.
Presenteie a criança com os equipamentos de segurança necessários como
capacete, joelheira, cotoveleira, luvas e buzina;
•
Fique atento ao recall de brinquedos com problemas ou defeitos,
divulgado através da mídia, e siga as orientações do fabricante.
Saiba mais:
•
Queda e engasgamento são os principais responsáveis pelas lesões e
mortes relacionadas com brinquedos. Uma das principais causas de
engasgamento é a bexiga/balão de látex;
•
Crianças de até 3 anos estão mais expostas ao engasgamento do que as
maiores, porque tendem a colocar pequenas coisas na boca. No entanto,
crianças mais velhas também estão em risco, pois podem engasgar com
bexigas e sacos plásticos;
•
Brinquedos dirigíveis, principalmente bicicletas, estão associados a
mais acidentes que qualquer outro grupo de brinquedos. Acidentes fatais
podem ocorrer quando a criança é atingida por um automóvel ou quando a
criança cai numa piscina, num lago, riacho, etc. A maioria dos acidentes
com brinquedos dirigíveis ocorre quando as crianças caem dos
brinquedos;
•
O selo do Inmetro garante que o brinquedo passou por testes que
comprovam sua segurança e qualidade. Os materiais utilizados na
fabricação dos brinquedos devem ser atóxicos.
• Ensinar a criança a guardar os brinquedos depois de usá-los como atitude de prevenção aos acidentes;
• Checar
a manutenção dos brinquedos que possam estar quebrados ou velhos
demais, apresentando risco de lesões e inspecionar para identificar a
presença de pontas afiadas e arestas (dardos, flechas, etc).
Dica de presente:
Dez passos para
alimentação saudável da criança menor de 2 anos:
1) Oferecer somente leite materno
até os seis meses, sem dar água, chás ou qualquer outro alimento;
2) A partir dos seis meses,
oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno
até os dois anos de idade ou mais.
3) A partir dos seis meses, dar
alimentos complementares como cereais,
tubérculos ou raízes (batata, inhame, beterraba, mandioca, etc), carnes,
leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, soja...), frutas e legumes. Três vezes ao dia, se a criança receber leite
materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada;
4) A alimentação complementar
deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando sempre a vontade da
criança;
5) A alimentação complementar
deve ser espessa (grossa) desde o início e oferecida de colher; começar com
consistência pastosa (papas /purês), e gradativamente aumentar a sua
consistência até chegar à alimentação da família;
6) Oferecer à criança diferentes
alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida;
7) Estimular o consumo diário de
frutas, verduras e legumes nas refeições;
8) Evitar açúcar, café,
enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos
primeiros anos de vida. Usar sal com moderação;
9) Cuidar da higiene no preparo e
manuseio dos alimentos, e armazená-los e conservá-los adequadamente;
10) Estimular a criança doente e em
recuperação a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus
alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Organização Pan Americana da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de dois anos / Secretaria de Políticas de Saúde, Organização Pan Americana da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Organização Pan Americana da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de dois anos / Secretaria de Políticas de Saúde, Organização Pan Americana da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
Uma forma de incentivar a alimentação é criar pratos divertidos como nos exemplos abaixo:
Amamentar: uma escolha inteligente
1) Benefícios do aleitamento materno para a mãe:
- Diminuição de hemorragia pós-parto;
- Diminuição de risco de contrair câncer da mama, útero e ovário;
- Recuperação mais rápida do peso gestacional
- Prevenção de osteoporose.
- Menor incidência e menor gravidade das doenças infecciosas;
- Diminuição da mortalidade infantil pós-neonatal;
- Diminuição das taxas de síndrome de morte súbita;
- Menor incidência de diabetes, linfoma, leucemia e doença de Hodgkin (forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático);
- Menor risco de obesidade e hipercolesterolemia (colesterol alto);
- Menor risco de alergia e doenças respiratórias;
- Melhor desenvolvimento cognitivo;
- Melhor desenvolvimento dos maxilares e diminuição do desalinhamento dos dentes.
- Está sempre pronto para ser utilizado. Sem a necessidade de usar mamadeira e outros produtos;
- Mais econômico que as fórmulas lácteas;
- Diminuição dos gastos em cuidados com saúde;
- Menor absenteísmo (falta ao trabalho) dos pais ao trabalho devido a doenças dos filhos.
BANHO DE OFURÔ (BALDE) PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS
A partir do sexto mês de gestação, os bebês desenvolvem a memória, e até os 9 meses de vida, serão capazes de recordar as sensações intrauterinas. Assim, quando entrarem em contato com a água, logo se lembrarão de um ambiente protegido, aquecido, escuro e da posição fetal em que costumavam ficar.
Quando colocamos o bebê em contato com a água em uma banheira normal, logo ele irá recordar de quando estava no útero materno, contudo não reconhecerá a posição e o ambiente, o que poderá ser motivo de insegurança, estresse e até cólicas após o banho.
Muitas vezes, ele enrijece e retorce o corpo, fecha as mãos e chora. Esse momento que deveria ser agradável, torna-se estressante, tanto para o bebê quanto para os pais. O que nós podemos fazer para ajudá-los?
Pensando nisso, obstetras e enfermeiras em maternidades na Holanda, em 1997, criaram um ofurô, ou uma banheira terapêutica, capaz de transmitir aos recém-nascidos e lactentes até os 6 meses de idade a mesma sensação do útero materno, tornando o banho um momento prazeroso, de relaxamento e analgesia, melhorando o choro, a agitação, a insônia e também as temidas cólicas.
o banho higiênico não precisa ser demorado, basta tempo suficiente para tirar a sujeira e a pele que descama e se acumula no corpo.
Já o banho relaxante ou terapêutico pode e deve ser mais longo, permitindo que o bebê fique mais tempo na água, como ocorre nos banhos de ofurô, nos quais a imersão é feita em água morna. A temperatura deve estar entre 36º e 37º C e, como a área de superfície da água é bem reduzida, não esfria tão rapidamente, deixando os pais e os bebês com mais tempo para aproveitar o banho.
Importante salientar que o banho de ofurô pode ser dado desde os primeiros minutos de vida, ainda na sala de parto, até 6 meses de idade, ou até quando o bebê ainda couber dentro do ofurô e não conseguir ficar em pé.
Mas para que o banho tenha suas propriedades terapêuticas, como relaxamento e analgesia, a técnica deve ser realizada de forma correta. O bebê deve ser encaixado no fundo, como se estivesse sentado. A água deve estar, no máximo, até os ombros após ele entrar totalmente no ofurô, por isso devemos respeitar a linha máxima do nível de água que está determinada na banheira, visto que o mais indicado, é que o bebê fique com a água dois dedos abaixo desse nível. É muito importante nunca deixar o bebê flutuar na água.
Na posição sentada, o formato circular do ofurô ajuda a dar apoio e a transmitir segurança ao bebê. Com uma das mãos, deve-se apoiar a cabeça abaixo do queixo, para que não caia na água (até que o bebê tenha a capacidade de sustentar a cabeça sozinho, o que ocorre por volta dos 3 meses de idade), deixando a outra livre para o banho.
Nas primeiras semanas pode ser necessária a ajuda de outra pessoa até que o bebê fique mais firme ou que se obtenha a prática. Enquanto uma segura, outra passa o sabonete e faz a higiene.
Outra questão importante é quanto ao uso dos sabonetes ideais. Os bebês precisam de produtos desenvolvidos especialmente para eles. Deve-se usar sabonetes neutros e de fórmulas suaves, que não irritam os olhos e a pele sensível, diminuindo o risco de dermatites de pele e irritações oftálmicas. O sabonete líquido glicerinado é o ideal para lavar o bebê da cabeça aos pés.
Embora não haja pesquisas que comprovem todos esses benefícios, existem algumas hipóteses para que os bebês fiquem tão calmos e sem choro durante o banho, quais sejam, a posição semelhante à intrauterina em que o bebê fica ou o fato de ele estar submerso do pescoço para baixo. Na prática, o que se observa é uma boa resposta ao banho de ofurô, tornando os bebês mais tranquilos e seguros.
Fonte: Dr. Marcelo Reibscheid. Informativo "Saiba mais" da Johnson's & Johnson's baby para profissionais da saúde
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